Lembraste quando tínhamos medo que as palavras se esgotassem?... Ou quando tínhamos medo que o silêncio acabasse por nos derrotar?...
É estranho. É estranho olhar para trás e pensar que as palavras nos perseguem, nos consomem, nos preenchem, nos perpetuam.
Lembro-me de todas as vezes que, calados, nos enrolámos num emaranhado de silêncios gritantes, de gritos abafados, de perdões escusados. Um emaranhado de pernas e braços cansados, sedentos. Um emaranhado de sentimentos profundos, de sorrisos escondidos, de lágrimas perdidas, de sonhos concretizados.
Lembro-me de todas as vezes que nos perdemos por entre as estrelas, de todas as vezes que me pediste para esquecer, que me abraçaste e me pediste para não te deixar e eu, aliviada, abracei-te com mais força e amei-te muito mais.
Eu amo-te sempre muito mais!...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário