Tudo me indicava que nós não iríamos resultar. Os amigos, as amigas, as 'não-correspondências', o estúpido cliché 'não te quero perder como amigo'... Sempre tentámos esconder aquilo que sentíamos um pelo outro. Se calhar os outros não viam aquilo que nós sentíamos... Eu sentia-o por ti e por mim. Estas coisas só se sentem cá dentro. As borboletas na barriga, as mãos a suarem, a tremerem, a língua que ganha vida própria e diz coisas estúpidas... Desde o primeiro momento que te vi que soube que tinhas sido feito para estar comigo. Não me importava se era nesta vida ou noutra, mas tu foste, decididamente, feito para estar comigo.
to be continued...
28 de setembro de 2005
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