17 de setembro de 2006
20 de agosto de 2006
Vemos em séries, em novelas, nos filmes. O olhar que atravessa a sala e a encontra, que gela os presentes, que arrepia e faz com que os ombros tremam. O encontrar numa varanda virada para o rio, num jardim elegantemente vestido de árvores majestosas, numa praia ao anoitecer. O beijo. A relação preenchida de prendinhas, de sorrisos, de abraços, de beijos. O amor de novela. Pensamos todos: 'Eu quero ter um amor de novela!'. E queremos, queremos muito, dando-nos ao descaramento de pensar que o nosso amor não é bom... porque não é de novela. Porque ele não nos bate à porta com um sorriso amoroso na cara, porque não nos despimos e beijamos à janela quando a lua cheia bate no mar, quando não acabamos os dois deitados, abraçados de manhã, quando o sol entra vigorosamente pela janela.
Eu quero um amor de novela, sim. Vivido no meu tempo real, com a minha personagem preferida: tu. Quero poder passear pela praia, não é preciso estar a anoitecer nem estarmos os dois imaculadamente vestidos de branco. Quero viver-te. Não preciso de mais nada para ser feliz, desde que estejas comigo, 'meu amor de novela'.
Eu quero um amor de novela, sim. Vivido no meu tempo real, com a minha personagem preferida: tu. Quero poder passear pela praia, não é preciso estar a anoitecer nem estarmos os dois imaculadamente vestidos de branco. Quero viver-te. Não preciso de mais nada para ser feliz, desde que estejas comigo, 'meu amor de novela'.
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