6 de abril de 2008

Como explicar o travo quente que me deixas na boca, o formigueiro que deixas a percorrer nas minhas mãos, a ânsia adocicada do desejo. Ter-te – não há outra justificação possível – deixa-me num fervor genuíno, numa agitação interior intensa. Os instintos revolvem-se, as emoções contorcem-se. O coração – esse bicho que não ouve – bate depressa e enche-se e fica mais vermelho e mais feliz e mais um pouco de tudo. E és tu, só tu, por chegares e sorrires que me deixas assim. Acho que te tenho amado toda a vida…

1 comentário:

Anónimo disse...

dissolvida no que escreveste aqui...