22 de março de 2004

«How can i live without you?...»

Tu: Acho que se isto for afectar a nossa relação sempre... chegaremos a um ponto em que nos iremos magoar imenso.

Eu: Achas que...

Tu: Que quê?...

Eu: Nada...

[O meu coração: «Catarina, isto não é o fim do mundo...» . Não digas nada agora... deita-te de mansinho. Por favor, não digas que um dia tudo tem de acabar... Por favor amor... agora não, nem amanhã, nem depois... nem nunca... ]

Tu: Acho que isto pode ser a coisa que mais nos pode afastar, percebes?...

[O meu coração: Eu não quero perceber... Quero estar contigo. Agora. Vem até aqui e seca-me as lágrimas com esses dedos fortes. Vem aqui e beija-me com esses lábios doces. ]

Eu: Sim...

(...)

Tu: Acho que se for esse o caso, só acabamos por sofrer...

[O meu coração: Estás a sofrer?! Alguma vez te magooei assim?! Se sim, perdoa-me... Perdoa-me tudo... Deixa-me se sentires que não estás bem mas não agora, não amanhã, não nunca... Não me deixes assim. Não me deixes nunca... Eu posso fazer melhor... Meu Deus, eu não sou ninguém sem ti... Agora não. Por favor.]

Eu: Hum hum...

Tu: Estás aí?....

[O meu coração: Não. Estou na praia. Em Quiaios. A Lua está a olhar para nós. Estou no meio de promessas. Estou no meio de nós. Em ti. Só em ti. ]

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