3 de agosto de 2004

Falta-me aqui qualquer coisa :)

A inspiração devia-se comprar aos pacotes - como os das bolachas, sabem? - nos hipermercados ou nas lojinhas perto de casa. Devia estar em prateleiras bem altas, pertinho das guloseimas que encantam os mais pequeninos [é por isto que eu me recuso a crescer ;P], onde só os mais dotados conseguiriam chegar.
A inspiração devia vir em pacotes industriais, comprados em armazéns algures perdidos no mapa, por uma ninharia e com bónus: um saquinho de criatividade e, quem sabe?, um anti-preguicite, daqueles mesmo bons compactados num cd-rom compatível com todos os tipos de computador: seja um pc normal ou Mcintosh.
Em algumas lojas, talvez as mais especializadas, poderiam vender uma espécie de 2 em 1: inspiração e um pensador [ lembras-te Mimi? ;P]. Um pensador é um objecto que deveria realmente existir. No fundo, não passa de um pequeno processador de sonhos, isto é, à medida que se vai sonhando [ou pensando] em coisas que acontecem, o pensador processa tudo num pequeno chip passando depois tudo para o papel. Assim, ficariamos com tudo o que pensamos escrito.
O preço, claro, iria ser acessível [porque a maioria dos bons escritores são sempre lunáticos e, enfim, «pobres»].
Na verdade, podiam juntar tudo e oferecer tudo num cestinho bem bonitinho, como se faz com os produtos da Body Shop. Oh oh... quem não gostaria de receber um cestinho nos anos com todas aquelas coisas boas? :)

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