A efemeridade dos momentos deprime-me. É um facto. Constatado diversas vezes ao longo das semanas que formam o mês. Que por sua vez forma o ano. Mais outro. E outros que aí virão.
Pensar que o dia já acabou, que já 'está tudo por hoje', deixa-me triste. Pensar que podia ter sorrido mais. Amado mais. Perdoado (um pouco) mais. Beijado mais. Dado mais. Faz-me pensar que não sei viver o momento.
E gostava.
As oportunidades são (quase) um mito. Não as sabemos agarrar de unhas e dentes. Se soubéssemos, passávamos a vida a sorrir. A ser felizes. E não o somos. Pelo menos não totalmente. E devíamos. Porque é a ser feliz que a vida se vive plenamente.
E eu quero ser feliz.
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