Sinto-me um pouco como se tivesse voltado à infância.
Aquela em que o cheiro a terra molhada se confundia com o cheiro do doce que estava no pão, em que os choros se confundiam com os berros que ecoavam pelos corredores. Sinto-me como se estivesse no mundo em que as preocupações eram «as unhas que ficam presas no estomâgo» e o animalzinho onde tínhamos de pendurar o bibe.
É estranho olhar para ti e pensar que já partilhei tanto contigo e, no entanto, sinto que há tanto ainda por partilhar.
Nunca te disse que adoro as conversas que temos todas juntas e parece que pensamos na mesma coisa [nem que seja para refilar com o Hugo por ele nunca nos deixar falar, sabes?...], que adoro aqueles momentos na aula em que olhamos uma para a outra e fazemos um ar de enjoada. Não sei se por vergonha ou embaraço nunca to disse, por isso, digo-te aqui [num espacinho da minha alma:)], que t'adoro, adoro-te assim... muito!
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